Suposta descoberta de engenheiro britânico foi publicada por tabloide.
Mas há uma explicação para as marcas no oceano, segundo a empresa.
As esperanças de ter encontrado a ilha submersa de Atlântida terminaram nesta sexta-feira (20), quando o Google disse que a "descoberta" de um engenheiro britânico não se tratava da mítica civilização, mas de um processo de um moderno mapa do solo oceânico.
O jornal "The Sun" publicou a suposta descoberta do engenheiro aeronáutico Bernie Bamford, com o uso do Google Ocean (parte do Google Earth) do que pareceria ser a ilha de Atlântida, mencionada pela primeira vez pelo filósofo grego Platão (427-347 a.C.).

Na matéria, o jornal diz que o encontrado no fundo do mar não pode ser uma formação natural, mas deve ter sido construída pelo homem.
O "Sun" afirma que, a julgar pela imagem do Google Ocean, a suposta civilização que afundou há quase 12 mil anos - segundo o relato de Platão - se encontraria no oceano Atlântico, a 965 quilômetros ao oeste das ilhas Canárias, a uma profundidade de 5,6 quilômetros.
No entanto, o Google se apressou em esclarecer que as marcas captadas por seu programa são plantas deixadas por navios enquanto recolhem dados para elaborar um mapa do fundo oceânico.
"O que os usuários estão vendo são artefatos do processo de coleta de dados", explicou uma porta-voz da companhia, segundo a agência britânica "PA".
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